Aquilo que se sente, e um dia se verá...
22:10É uma espécie de saudade, de melancolia; como um choro distante de uma criança que se sabe que corre perigo, mas que nada podemos fazer para o mudar. É como um adeus ao amor da nossa vida; um adeus que não é dito como um "até amanhã", mas como um "nunca mais te irei ver". É como um sinal de fumo no cimo de uma colina, a bafejar constantemente o céu com o seu fumo negro na tentativa que o ocidente perceba o sentimento de paz vivido durante anos. É como um sentimento de pura tristeza ao ver alguém de quem gostamos ir embora para um lugar melhor (esperamos nós).
Ou seja, é o que sentimos quando estamos perante uma situação de malvadez conspurcada com o ferrete de uma cinza do nosso coração, arrefecido por alguém que não esperávamos nunca ser traídos. É a consternação da perca de um simples jogo de amor que nunca mais vai ser jogado, pelo menos com aquela pessoa.
Ou seja, é o que sentimos quando estamos perante uma situação de malvadez conspurcada com o ferrete de uma cinza do nosso coração, arrefecido por alguém que não esperávamos nunca ser traídos. É a consternação da perca de um simples jogo de amor que nunca mais vai ser jogado, pelo menos com aquela pessoa.
Alfredo de Sousa
 
								 
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1 palavra(s)
mordaz(es)
Um heterónimo? :O Todos os dias me surpreendes. Gostei muito do texto.
ResponderEliminar@
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