Uno-te ser arranjar vivo morto
16:21Queria escrever qualquer coisa sem sentido, mas a objectividade da vida impede-me de o fazer. Tem de haver sempre um tema, um assunto, uma paixão que me mova. Chego à segunda frase e fico parado. Não me consigo mexer devido à falta de liberdade a que sou condicionado. Não me sinto confortável por fazer o que gosto. Porque na maior parte do tempo me habituo a fazer o que não gosto.
Ora sobe relatório, ora desce projecto, ora disseca a liberdade, ora ouve o sentido directo da palavra. Nada de subjectivo, nada de dúbio, nada de ambíguo. E quando o há é feito de maneira agressiva e pouco individual. É feita às pressas para um exame. Não há lugar para a verdadeira criatividade, tudo tem de seguir um verdadeiro rumo, linhas certas. Então aqui me revolto. Deixo para trás tudo o que me foi dito e ensinado. Deixo, para quem goste, o trabalho do entendimento...
Vivo certo pequeno alegre grande ontem vi-te a passar na minha rua. uM, morte da pequena falua naufragou que ontem sorte sem com sentido vi te já já te vi sensabor consabor conspurcar senspurcar diz adeus à pequena vila não volte volta peço que voltes já não te quero ver vejo-te Não vivo
Pherreyra, O Segundo
2 palavra(s)
mordaz(es)
Olá André!
ResponderEliminarObrigada pela visita e pelo comentário ao meu blog. Vou seguir o teu e sempre que puder comentar. :)
Muito bem escrito. Gosto especialmente do último parágrafo em que a anarquia das palavras nos faz viver mais intensamente as nossas interpretações.
ResponderEliminarPalavras mordazes? Escrevam-nas aqui!