Longe do mundo, Longe de ti, Perto do mocho
19:22Os meus pés sentiam a fresca água a passar. Abri os olhos, desfocados estavam, não conseguia ver. De repente uma forte dor arrebatou-me e contorcer-me fez, embora nenhum voluntário movimento me tivesse circulado pela mente. Voltei então ao meu estado inicial, no chão deitado como um mendigo acabado, apenas com os pés a sentir a água a passar. Já via melhor, mas a derrota da lembrança assombrou-me, como deixar de ser não poderia. Consegui por fim revoltar-me contra a fresca água que me molhava os pés e, num sôfrego pulo, a minha bípede posição assumi. Vagueei pela sensata floresta para sabedoria achar, mas essa qualidade tão perto não se encontrava. Até que me deparei com o mocho colorido, e ele perguntou, Sentes-te com sorte?, Ou recusas a sonolência do destino? Foi então que iniciei um êxodo terrestre envolto numa bolha de protecção. Protecção sábia..., ou não.
Bom dia.
Faz por reconhecer as palavras,
Não as uses sem ver as suas cores.
Mostra as suas dores
Aos ditos magnatas
Das saudades insensíveis e baratas.
Faz por reconhecer as palavras,
Não as uses sem ver as suas cores.
Mostra as suas dores
Aos ditos magnatas
Das saudades insensíveis e baratas.
Pherreyra, O Segundo
11 palavra(s)
mordaz(es)
Rapaz tu deixas-me sempre a reflectir...sempre que leio o que escreves fico a pensar...
ResponderEliminarContinua a escrever, assim fazes-me pensar xD
Ai André, André...
ResponderEliminarOs teus textos que nem tu entendes (e que eu ainda menos)deixam uma impressão na alma.
São profundos.
São inatos.
São demais =D
Temo repetir-me, que é o que sempre faço.
ResponderEliminarLeio sempre. Leio tudo. E gosto sempre. Um dia, se me deixares, escrevo o teu prefácio.
Ai é FUCYOUALEXANDRA?!!
ResponderEliminarQuando no fim dos teus dias (que por este caminho vão chegar mais cedo) tu te arrependeres de escreveres palavras tão cruéis acerca da minha pessoa, tentarás redimirte com todo o teu indulto, mas nada obterás!
Não de mim!
E tu?
ResponderEliminarQue vens com palavras caras para o meu lado?
Eu não preciso de tais redundâncias para te fazer ajoelhar à minha capacidade linguística.
Eu refugio-me apenas no simples português que me foi ensinado pelos meus pais para te fazer sofrer!
E um dia André Ferreira, tu vais submeter-te aos meus comentários sarcásticos e textos humorísticos com falta de conteúdo, e nesse dia eu vou rir-me do fundo do meu diafragma!
Peço então desculpa por não possuir a capacidade de expressão vocabular que tu possuis.
ResponderEliminarPeço desculpa pela minha insubordinação ao mestre da sabedoria suprema que não entende o esforço feito para tentar igualar as minhas capacidades e conseguir desse modo responder correctamente às suas provocações.
Duas palavras Filipe:
FUCK YOU
Não, eu continuo na minha, pessoas com múltipla personalidade que se escondem atrás de textos elaborados sem sentido e de heterónimos com nomes tipo "Gustavo", não merecem nem a minha compreensão, nem o meu tempo, nem se quer a minha capacidade de dar respostas executadas com a maior precisão e vocabilário!
ResponderEliminarPara além do facto de que com essa história do mocho parece que estás numa trip de LSD com cogumelos À mistura.
ResponderEliminarPrimeiro que mais nada, tu próprio me disseste que também não entendes os teus textos.
ResponderEliminare depois já estás a começar a atacar-me pessoalmente, coisa que eu não te admito.
Os FUCKYOU a mim não me afecta, o que me afecta é o facto de tu dizeres que eu escrevo como escrevo porque não tenho imaginação para mais.
ResponderEliminarE eu não quero saber os significados dos teus textos, é o não saber que os torna intrigantes.
Eu proponho tréguas.
ResponderEliminarSomos os dois diferentes, escrevemos de maneira diferente, pensamos diferente.
Filipe, voltemos aos nossos tempos de infância despreocupados de tudo.
Como éramos antes do Fernando Pessoa se pôr entre nós.
Palavras mordazes? Escrevam-nas aqui!