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Cheguei ao ponto da exaustão. Volto mais tarde.

Nos últimos tempos vivi, escrevi, ouvi, e então morri. De tempos a tempos farto-me de mim mesmo e peço uma pausa. Distancio-me por instantes e fico a flutuar no invisível firmamento. Começo a achar tudo o que escrevo tão mau, tão conspurcado por clichés que se vão marcando em mim, que me começam a dar nojo. Já não é a primeira vez que paro o tempo enquanto viajo pelo espaço, deixando um clone meu na Terra que envelhece, enquanto eu me mantenho jovem e adaptado. Não fosse Einstein e eu não conseguiria fazer tal coisa. Mas despeço-me então por três meses, ou pelo menos é a quantidade de tempo que acho necessária. Vamos lá ver se cumpro o prazo...