Consigo ouvir a sua música, é bela e suave... E cai lá fora!

Aí está ela. Ela volta sempre. Nunca me deixa sozinho por mais de dois ou três segundos. Tem medo que eu me perca, que me derreta por entre tanta morte de sentimentos. Se demora a chegar desoriento-me e apenas paro em lugar incerto. Mas ela volta, acaba sempre por voltar. Ela dá sinais e, assim que me apercebo, saio à rua, corro para abraçá-la. Corro e danço sob os seus braços ardentemente refrescantes. As suas lágrima revitalizam o meu sorriso e ajudam-me a pensar. Ela envolve-me com todo o seu corpo e eu caio para trás, sem qualquer tipo de segurança, apenas por confiar que tudo correrá bem. Então fico no chão durante horas, molhado, enlameado, mas repousado, descansado..., tudo porque ela voltou. Ela volta sempre, a chuva volta sempre, ela volta sempre!