Max!pa

01:53

Viagens surpreendentes, mostram inveja em quem não a quer ter. Festas, reuniões, momentos passados com quem mais gostamos, tudo o que queremos mas não temos..., tudo isso nos ataca quando a vida não se quer sustentar sob os nosso pés. Vejo-os chegar, são totalmente desconhecidos, não sei o que dizer, não há nada para dizer, todo o tipo de sentido foge da minha fraca razão - sou tão fraco, tão forte, não sei - vou sentir falta de tudo, não vou sentir falta de nada. Das discussões disparatas, dos beijos rasgados, das árvores, do som. Quero saber mais, voltar atrás, ver os animais, vou sentir tanta falta. Quero, preciso, de espaço, aqui ao pé de mim, todos. Outro mundo. Preciso tanto. De tudo, de nada. Sentido..., o que é isso? Será preciso ter qualquer tipo de orientação, uma fotografia do tempo, para que nos possam compreender?, sim, claro. Quero ter essa compreensão, essa fotografia?, não, não quero. Porquê?, não me faz falta. Incompreendido, morto de coerência, feliz. Morram longe, eu não consigo enterrar-vos. Não quando preciso, quero, tanto. Sofro demais. Quem me dera sofrer de verdade. Assim não tinha de mentir para me mostrar real, capaz de sentir.

Vaga monstruosa. És fugaz para tudo, menos para mim - espero eu.
Quem quero enganar, a mim mesmo? - como sempre...

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