PR‘11

15:49


Por vezes, ainda que em conjunto, e logo mais facilmente, temos de tomar uma posição e decidir em qual direcção o país deve seguir. O senão apresenta-se quando estão, perante nós, candidatos que nos convencem que são capazes de realmente olear as engrenagens de máquinas tão velhas como a que temos. No entanto, partindo do principio que deixámos já de ser ingénuos, não depositamos toda a confiança que temos em algo que promete não durar.
Porém, somos sempre obrigado a analisar:
Por um lado temos um literato, rebelde por natureza, impossível de calar (quando por vezes seria melhor fazê-lo já que a razão nem sempre nos acompanha), mas que está disposto a inspirar quem o quiser deixar. E quando se fala em campanha negra…, não se esqueçam que para além do proveito próprio, apontar os erros – principalmente quando são criminosos – é acima de tudo uma obrigação para as pessoas que se colocam nestas posições.
Por outro lado recebemos alguém que tem já uma grande obra feita, um património que, de certo, ajudou milhares de pessoas que nunca foram consideradas como tal. Só que, infelizmente, egos gigantescos, como os que se fazem revelar, nunca se deram bem com este tipo de situações. Porque quando um “dou-vos a minha ajuda” passa para algo como “dei-vos a minha ajuda, agora quero-a de volta” é sempre de alarmar.
De um lado mais direito penso que não preciso sequer referir o quão ridículo é – não para o candidato, que a esse apenas se é de admirar a capacidade de persuasão, mas sim para os eleitores – que se esqueçam que o homem responsável pela ressequida miséria que se vem abatendo sobre nós esteja livre, ainda gozando dos privilégios do homem mais importante do país. Eu, um imberbe cidadão, que tenho consciência de tal mefistofélico acto, não aceito possibilidade dos restantes eleitores (mais cultos, mais informados, aptos com melhores capacidades de decisão e que experimentaram em primeira-mão tal diabólica gestão) sejam tão irresponsáveis. Mais uma vez deixo um lembrete/aparte: uma campanha, quanto mais uma presidência, tem de ser laica…
Podia continuar a falar de opções, mas torna-se impossível fazê-lo quando alguns candidatos saem de repente da sombra e se colocam no meio da estrada. O provável é que sejam atropelados…
E assim me deixo por aqui, com mais umas reclamações inerentes a mim mesmo, sem saber qual a real decisão. Mas desconfio que seja, como fiel seguidor que sou, o nosso querido:

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1 palavra(s)
mordaz(es)

  1. Confesso que não tomei a devida atenção à campanha das presidenciais, muito menos sei, concretamente, o que querem fazer os nossos candidatos a presidentes. O meu conhecimento político é uma das minhas fraquezas. O que eu vi durante estes dias foram homens a auto-publicitarem-se atacando os outros. Posto isto, a um dia de ir, pela primeira vez, votar, ainda não sei o que fazer. Se opto pelo caminho que já escolheste ou se assinalo o quadrado dos que querem ser cidadãos activos e participativos nas escolhas políticas mas não encontram ninguém que satisfaça os seus ideais.

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